As belezas que podemos encontra na Amazônia
O peixe mais caro do mundo
O peixe mais caro do mundo muito possivelmente seja a rara Arowana platina. Uma espécie de 40 centímetros pertencente ao criador da Singapura Aro Dynasty. Mas porque este peixe tem um preço tão incrível? Tudo por causa de sua impecável cor única, sem uma só mancha. Especificamente, a coloração prata rara satisfaz os maiores colecionadores de peixes de aquário do mundo. Mas seu nome tem algo bem familiar a nós brasileiros.
PEIXES DA AMAZÔNIA
TUCUNARÉ
Peixe ornamental de beleza implacável em extinção
O Amazonas está sendo usado por traficantes internacionais de peixes ornamentais como a principal rota para o comércio ilegal do hypancistrus zebra, espécie de peixe mais conhecida como cascudo zebra, encontrado no rio Xingú, no Pará.
O peixe está em extinção e a comercialização dele é proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Apenas um exemplar do cascudo pode variar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil reais, o que rende alto lucro aos traficantes no mercado negro. Ele é muito cobiçado por criadores em vários países por ser considerado um dos peixes cascudos mais bonitos e raros da bacia Amazônica.
Segundo o chefe de fiscalização do Ibama, Geandro Pantoja, o Amazonas se consolidou nos últimos anos como uma das principais rotas internacionais de tráfico de peixes sendo cada vez mais frequentes flagrantes de pessoas transportando as espécies. Relatos da prática ilícita, no interior e na capital, são antigos, mas foi na última década, segundo o Ibama, que o problema se agravou no Estado.
Somente nos últimos quatro meses, cinco mulas, pessoas que são aliciadas por traficantes e recebem dinheiro para transportar os peixes, foram presas no aeroporto internacional de Manaus Eduardo Gomes tentando embarcar com centenas de exemplares do hypancistrus zebra.
O tráfico de peixes cresceu exponencialmente, de acordo com Geandro Pantoja, porque o interesse de comerciantes internacionais de peixes, no mercado negro, também aumentou. O principal alvo é hypancistrus zebra e enquanto traficantes lucram milhares de reais revendendo o peixe para o exterior, o pescador ornamental ganha menos de R$ 2 por unidade capturada no esquema ilegal em rios da região.
Encomenda
Os traficantes recebem a encomenda ou oferecem as espécies ao comprador e encaminham o pedido a pescadores contratados na Amazônia. Os peixes são colocados em dois sacos plásticos para serem transportados em malas comuns de viagem. O primeiro é lacrado com água, além de oxigênio e um exemplar do peixe. O saco é colocado dentro de outro que também recebe oxigênio antes de ser lacrado. O procedimento é feito para manter o peixe vivo caso o primeiro saco plástico se rompa, seja pela movimentação da mala ou pela pressurização do avião.
O Amazonas é estratégico para os traficantes devido à fronteira com o Peru e Colômbia, na tríplice fronteira. Além do tráfico de peixes ornamentais, com origem em Barcelos e São Paulo de Olivença, no interior do Amazonas, a rota mais preocupante e usada atualmente no esquema parte de Altamira, no Pará, tem escala em Manaus e depois segue para Tabatinga e, finalmente, Colômbia, de onde os peixes são exportados para o resto do mundo.
Um dos problemas, segundo o Ibama, é que as malas com peixes passam pelo processo de embarque e chegam a Manaus quando deveriam ser detectadas no local de origem. As mulas têm sido flagradas cada vez mais nos aeroportos de Manaus porque têm as malas submetidas ao aparelho de raio X e são imediatamente procuradas e detidas pelo Ibama e Polícia Federal. O transporte aéreo é usado no tráfico de peixes pela rapidez no deslocamento entre uma cidade e outra. Porém, existe um número indefinido de rotas de tráfico pelos rios do Estado.
Em números: R$ 100mil
É o valor que pode chegar a multa aplicada a traficantes de peixes ornamentais. O valor parte de R$ 700, conforme o artigo 35 do decreto 6.514/2008, que pune a captura de peixes em período ou local de pesca proibida.
Bicuda (Boulengerella cuvieri)
Classificação / Nomes
Actinopterygii (peixes com nadadeiras raiadas) > Characiformes > Ctenoluciidae (Characidae)
Actinopterygii (peixes com nadadeiras raiadas) > Characiformes > Ctenoluciidae (Characidae)
Tamanho / Peso / Idade
Comprimento máximo: 88.0 cm FL macho/não sexado; peso máximo publicado: 6.000 g.
Comprimento máximo: 88.0 cm FL macho/não sexado; peso máximo publicado: 6.000 g.
Ambiente
Água doce, pelágico
Água doce, pelágico
Clima / Variação da temperatura
Tropical
Tropical
Distribuição
América do Sul: Rios Amazonas, Tocantins, Orinoco, Essequibo, Oiapoque e rios do Amapá e Pará (estados do Brasil).
América do Sul: Rios Amazonas, Tocantins, Orinoco, Essequibo, Oiapoque e rios do Amapá e Pará (estados do Brasil).
Breve descrição
Espinhas dorsais (total): 0; raios flexíveis dorsais (total): 10-11; espinhas anais: 0; raios flexíveis anais: 9 - 11; vértebras: 48 - 49. A localização da base da nadadeira dorsal claramente anterior com relação à nadadeira anal distingue esta espécie de todos os ctenoluciids exceto B. luciuse B. xyrekes, dos que se diferencia pela mancha preta na base dos raios das nadadeiras caudais, assim como pela pigmentação diferente do corpo.
Espinhas dorsais (total): 0; raios flexíveis dorsais (total): 10-11; espinhas anais: 0; raios flexíveis anais: 9 - 11; vértebras: 48 - 49. A localização da base da nadadeira dorsal claramente anterior com relação à nadadeira anal distingue esta espécie de todos os ctenoluciids exceto B. luciuse B. xyrekes, dos que se diferencia pela mancha preta na base dos raios das nadadeiras caudais, assim como pela pigmentação diferente do corpo.
Biologia
Costuma habitar em áreas de corredeiras, sempre na superfície e atrás de obstáculos como rochas ou troncos. Alguns exemplares de menor tamanho podem ser encontrados em águas mais calmas como lagos ou pequenas baías, sozinhos ou em pequenos cardumes. É carnívoro e prefere alimentar-se de outros peixes.
Costuma habitar em áreas de corredeiras, sempre na superfície e atrás de obstáculos como rochas ou troncos. Alguns exemplares de menor tamanho podem ser encontrados em águas mais calmas como lagos ou pequenas baías, sozinhos ou em pequenos cardumes. É carnívoro e prefere alimentar-se de outros peixes.
Redtail Catfish (Phractocephalus hemioliopterus)
Classificação / Nomes
Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas) > Siluriformes (Peixe-Gato) > Pimelodidae (Peixes-Gatos de bigodes longos)
Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas) > Siluriformes (Peixe-Gato) > Pimelodidae (Peixes-Gatos de bigodes longos)
Tamanho / Peso / Idade
Comprimento máximo: 134 cm TL macho/não sexado; comprimento comum: 60.0 cm TL macho/não sexado; máximo peso publicado: 44.2 kg
Comprimento máximo: 134 cm TL macho/não sexado; comprimento comum: 60.0 cm TL macho/não sexado; máximo peso publicado: 44.2 kg
Ambiente
Água doce; demersal; variação do pH: 5.5 - 6.8; variação do dH: ? - 10; potamodromous
Água doce; demersal; variação do pH: 5.5 - 6.8; variação do dH: ? - 10; potamodromous
Biologia
Encontra-se em arroios do litoral, em fundos areentos cobertos de folhas mortas. Habita em lagos e rios, mas parece preferir os rios com pouca correnteza. Prefere os fundos lodosos, cobertos de folha e madeira em decomposição, que proporcionam esconderijos durante o dia. Alimenta-se de peixes, caranguejos e frutas. Esta espécie foi introduzida na Flórida, mas não se fixou lá.
Encontra-se em arroios do litoral, em fundos areentos cobertos de folhas mortas. Habita em lagos e rios, mas parece preferir os rios com pouca correnteza. Prefere os fundos lodosos, cobertos de folha e madeira em decomposição, que proporcionam esconderijos durante o dia. Alimenta-se de peixes, caranguejos e frutas. Esta espécie foi introduzida na Flórida, mas não se fixou lá.
Pirapatinga (Piaractus brachypomus)
Classificação / Nomes
Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas > Characiformes > Characidae > Serrasalminae
Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas > Characiformes > Characidae > Serrasalminae
Tamanho / Peso / Idade
Comprimento máximo: 88.0 cm TL macho/não sexado, peso máximo publicado: 25.0 kg. Idade máxima informada: 28 anos
Comprimento máximo: 88.0 cm TL macho/não sexado, peso máximo publicado: 25.0 kg. Idade máxima informada: 28 anos
Ambiente
Água doce; pelágico; variação do pH: 4.8 - 6.8; variação do dH: ? – 15
Água doce; pelágico; variação do pH: 4.8 - 6.8; variação do dH: ? – 15
Clima / Variação de temperatura
Tropical; 23°C - 28°C
Tropical; 23°C - 28°C
Distribuição
América do Sul: bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Informações da Argentina.
América do Sul: bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Informações da Argentina.
Biologia
Os exemplares jovens imitam o Serrasalmus nattereri. Alimenta-se de insetos e plantas em decomposição. Possui uma dentição poderosa que pode causar sérias mordidas. É um peixe comestível importante.
por: Ordecir
Os exemplares jovens imitam o Serrasalmus nattereri. Alimenta-se de insetos e plantas em decomposição. Possui uma dentição poderosa que pode causar sérias mordidas. É um peixe comestível importante.
por: Ordecir
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